O sistema
eleitoral brasileiro é viciado. O financiamento privado das campanhas
eleitorais incentiva a corrupção nos três Poderes da República.
Alguns
analistas que são contrários ao financiamento público das campanhas eleitorais,
alegam que geram ônus financeiro para a União, conseqüentemente para a
sociedade em geral.
É verdade, no
entanto se compararmos os recursos
desviados para pagamento dos doadores de campanhas com os gastos efetivos das
campanhas eleitorais, os recursos desviados superaram em muito os gastos com as campanhas eleitorais.
Em alguns
países principalmente os desenvolvidos o sistema de financiamento eleitoral
privado tem dado certo. Por vários motivos : os órgãos de fiscalização
funcionam, a cultura é outra e a educação é de boa qualidade, o que contribui
para o modelo adotado.
No Brasil se o
sistema de financiamento público eleitoral for aprovado, temos que fazer
algumas adaptações;
como a redução
de números de partidos políticos, redução do número de candidatos a cargos
eletivos, o que vem diminuir em muito os gastos com o pleito eleitoral. Um outro fator que contribui para o aprimoramento das eleições é a
cobrança da sociedade exigindo dos órgãos de
fiscalização transparência durante o
período eleitoral.
Pequenas
mudanças podem trazer grandes resultados. Basta querermos.
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