Apesar do presidente Temer venha negando desde quando planejou o golpe que não sairia candidato a reeleição, o que se nota com as ultimas decisões da presidência é que essa tese não se sustentaria por muito tempo.
O presidente Temer assumiu o governo com discurso reformista, tendo como tripé as reformas da previdência, trabalhista e tributária. Dessas reformas a unica que prosperou foi a trabalhista que reduz o direito dos trabalhadores. Junto com as reformas vieram outros projetos, que beneficiam o setor empresarial com as privatizações das estatais e setores estratégicos da Petrobras.
O que o governo não esperava para atrapalhar os seus planos eram as denuncias no STF de corrupção encaminhada pela procuradora geral da república Raquel Dodge. Esse episódio fez com que o presidente negociasse com o Congresso todo seu poder de barganha para que as denuncias não chegassem ao STF, o que gerou um desgaste politico inclusive com cancelamento da reforma da Previdência Social.
Com o cancelamento das reformas antipopulares, com a intervenção federal no Rio de Janeiro e com a criação do Ministério da Segurança Pública, o presidente Temer achava que tinha uma agenda positiva que poderia reconduzi-lo ao Palácio do Planalto.
As decisões tomadas em relação a segurança pública com objetivo de diminuir o índice de violência, tendo como referência a cidade do Rio de Janeiro, não tem surtido nenhum efeito positivo, pelo contrário a violência continua a predominar no Rio de Janeiro e as operações do Exercito tem sido denominadas de em chuca gelo, porque não tem dado resultado nenhum.
O novo golpe tramado pelo Presidente até agora não tem sustentação porque a sua popularidade continua em baixa, dificultando o fim do seu projeto, que seria no próximo mandato terminar de aprovar as reformas antipopulares.
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