Infra-estrutura
Esse será um dos maiores desafios
para o próximo prefeito de Paço do Lumiar. Ele encontrará um município
abandonado, com toda a sua estrutura física deteriorada, com ruas e avenidas
esburacadas por todos os lados, com um grande número de estradas intrafegáveis
na zona rural. Isso é fruto das sucessivas administrações que passaram pela
gestão do executivo municipal e não
investiram em infra-estrutura.
Claro que esse cenário tem
causado grandes prejuízos aos luminenses, principalmente aos proprietários de
veículos que constantemente tem que levar seus carros as oficinas para reparos,
em conseqüência das buraqueiras encontradas em todo o município. Uma outra
classe afetada são os pequenos agricultores da zona rural, que encontram
dificuldades para transportar seus produtos para os seus respectivos locais de
vendas.
Infra-estrutura não se limita somente aos
aspectos físicos; buraqueiras, crateras. Ela se estende a conservação das ruas
limpas, organização do trânsito com sinalização nas avenidas, iluminação pública.
São essas medidas que tornam a cidade mais saudável, que gera melhor qualidade de
vida para os seus habitantes.
Uma outra medida a ser enfrentada
nesta área pelo gestor municipal será o combate a corrupção. Aqui está a
válvula de escape para o desvio (roubo) do dinheiro público, por ser uma área
que requer grandes investimentos, o que propicia as licitações fraudulentas,
obras superfaturadas, compras acima do preço de mercado e aliciamentos de
agentes públicos e privados.
Na verdade quem deve ficar
vigilante é a sociedade, pois temos constatado quem tramóia esses desvios (roubo)
de recursos públicos é o próprio gestor municipal, para pagar suas despesas
astronômicas da campanha eleitoral feita
através de empréstimos geralmente cedidos pelo prefeito, vice prefeito, deputados, empresários, todos agiotas legalmente reconhecidos pela justiça eleitoral sobre a alcunha de doadores de campanha.
O povo espera dos seus futuros
gestores um plano de governo com propostas concretas e não baboseiras divulgadas
através de carros de sons, patrocinadas por candidatos que não tem e nem assumem nenhum
compromisso com os seus munícipes.
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